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Manifestação

Embaixador pede apoio do Brasil à Ucrânia

Cerca de 250 descendentes de ucranianos cercaram a estátua do poeta Taras Chevtchenko com bandeiras, discursos e hinos. | André Rodrigues/Gazeta do Povo
Cerca de 250 descendentes de ucranianos cercaram a estátua do poeta Taras Chevtchenko com bandeiras, discursos e hinos. (Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo)
Descendente de ucranianos participa da manifestação |

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Descendente de ucranianos participa da manifestação

Vista geral da manifestação dos ucranianos |

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Vista geral da manifestação dos ucranianos

Evento contou com vários discursos sobre a tensão no país |

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Evento contou com vários discursos sobre a tensão no país

Ucranianos também se manifestaram por meio da música |

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Ucranianos também se manifestaram por meio da música

O embaixador da Ucrânia, Rostyslav Tronenko |

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O embaixador da Ucrânia, Rostyslav Tronenko

O embaixador da Ucrânia, Rostyslav Tronenko, com a esposa Fabiana, que é curitibana |

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O embaixador da Ucrânia, Rostyslav Tronenko, com a esposa Fabiana, que é curitibana

Descendentes de ucranianos durante a manifestação desta tarde |

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Descendentes de ucranianos durante a manifestação desta tarde

O governo ucraniano aguarda que o Brasil se pronuncie contra a ocupação do território da Crimeia pela Rússia. A declaração foi dada pelo embaixador da Ucrânia no Brasil, Rostyslav Tronenko, durante uma manifestação que reuniu cerca de 250 descendentes do país eslavo na Praça da Ucrânia, neste domingo (9) em Curitiba. De acordo com o diplomata, a posição russa viola o capítulo seis da Carta das Nações Unidas.

"Não queremos que o Brasil ‘compre a briga’, embora a situação valesse uma. E entendo que o Brasil precisa dos Brics", disse o embaixador à Gazeta do Povo, referindo-se ao bloco econômico que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. "Mas gostaríamos de qualquer gesto de solidariedade do Brasil como membro da ONU. Afinal, o capítulo 6 da Carta das Nações Unidas fala da solução pacífica de controvérsias, e não temos diálogo com a Rússia."

Tronenko afirma estar sendo pressionado pela comunidade ucraniana brasileira a pedir esse posicionamento do governo brasileiro, motivo pelo qual também decidiu, de última hora, participar de uma manifestação de descendentes em Prudentópolis (região central do Paraná), no sábado, e do evento deste domingo em Curitiba. A própria comunidade já enviou uma carta ao governo brasileiro pedindo pelo fim da imparcialidade.

A manifestação deste domingo marcou o bicentenário de nascimento do herói nacional da Ucrânia, o poeta Taras Chevtchenko, ao redor de cuja estátua foi realizada a solenidade. Participaram, além do embaixador, a cônsul Larysa Myronenko, o arcebispo da igreja ortodoxa ucraniana e o bispo da igreja greco-católica ucraniana; o presidente da Câmara Municipal, Paulo Salamuni, e o deputado federal Ângelo Vanhoni (PT-PR), responsável pela instituição do 24 de agosto como Dia Nacional da Comunidade Ucraniana.

O Paraná soma 400 mil do meio milhão de descendentes ucranianos no Brasil.

Doações

Em dezembro, descendentes de ucranianos enviaram doações às famílias das vítimas dos violentos protestos que já duram três meses na Ucrânia. Agora, uma nova coleta é encabeçada pela Representação Central Ucraniano-Brasileira.

A conta específica para essa finalidade fica na agência 1628 da Caixa Econômica Federal, número 10493-0. O CNPJ da entidade é o 78.774.668/0001-83.

Mais informações: rcucranianobrasileira@gmail.com.

Veja fotos da manifestação

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