Dois barcos chineses estão buscando um objeto de dois metros flutuando no Oceano Índico avistado nesta quarta-feira (26) por um avião, e que poderia ser da aeronave desaparecida da Malaysia Airlines, afirmou a agência oficial Xinhua.

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O navio quebra-gelo chinês Xuelong e o barco de guerra Qiandaohu chegaram na zona onde se avistou o objeto, mas a busca até agora não rendeu resultados.

Além disso, nesta quarta a França forneceu novas imagens de satélite, que mostram 122 objetos na zona ao sul do Oceano Índico onde se acredita que caiu o boeing 777 da Malaysia Airlines, que tinha 239 pessoas a bordo, entre elas 154 cidadãos chineses.

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As coordenadas do objeto identificado foram enviadas ao navio "Xuelong" às 4h (de Brasília). Duas horas depois, as duas embarcações chineses chegaram ao local.

A China anunciou hoje que outro navio, o Han Xun 1, também participará das buscas no Índico, informou a emissora estatal "CFTV".

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hong Lei, disse hoje que para seu país continua sendo uma prioridade "as operações de busca e resgate" do avião, apesar da Malásia ter dito ontem que a aeronave caiu no Oceano Índico e não há esperança de se encontrar sobreviventes.

"O governo chinês continuará intensificando seus esforços e pede que a Malásia ampare as famílias (dos viajantes chineses a bordo do MH370) e forneça informação sobre a investigação", disse Hong em entrevista coletiva.

Ontem, familiares dos passageiros realizaram uma manifestação em Pequim para pedir "informação verídicas" sobre o desaparecimento ao governo malaio.

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O vice-ministro das Relações Exteriores chinês, Zhang Yesui, encontrou-se com o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, e pediu a ele que compartilha com Pequim e transfira todos os detalhes que levaram seu governo a concluir que o avião caiu no oceano.