Supostos militantes islâmicos mataram quatro soldados e feriram duas outras pessoas, inclusive uma criança, numa emboscada contra uma escola no sul da Tailândia, na quarta-feira, segundo a polícia.
Ataques têm sido comuns nessa região tailandesa de maioria muçulmana, próxima à fronteira da Malásia e a poucas horas de carro de Phuket e de outros pólos turísticos importantes.
De acordo com a polícia, soldados de uma unidade encarregada de proteger professores - que são alvos frequentes de ataques, por serem associados ao estado tailandês - foram alvejados por até 20 homens armados na localidade de Rue Sor, província de Narathiwat.
Um aluno de seis anos, muçulmano, está entre os feridos no ataque, ocorrido horas depois de supostos insurgentes queimarem 29 câmeras de vigilância na província de Pattani, num incidente que não deixou feridos.
Mais de 4.800 pessoas já foram mortas em sete anos de luta dos muçulmanos de etnia malaia que pleiteiam autonomia em relação à Tailândia, que tem maioria budista. A região, grande produtora de borracha, era parte de um sultanato muçulmano malaio até ser anexada à Tailândia, um século atrás.
Os militantes se opõem à presença de dezenas de milhares de policiais, soldados e guardas praticantes do budismo.
Cerca de 80 por cento dos moradores das províncias meridionais de Pattani, Yala e Narathiwat são muçulmanos.
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