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O presidente dos Emirados Árabes Unidos, o sheik Mohamed bin Zayed Al Nahyan: com as boas relações com Israel, crime causou surpresa e indignação internacional
O presidente dos Emirados Árabes Unidos, o sheik Mohamed bin Zayed Al Nahyan: com as boas relações com Israel, crime causou surpresa e indignação internacional| Foto: EFE/EPA/Artyom Geodakyan/SPUTNIK/KREMLIN POOL

Autoridades dos Emirados Árabes Unidos revelaram nesta segunda-feira (25) os nomes de três homens presos por suspeita de terem assassinado o rabino israelense-moldavo Tzvi Kogan, que residia no país árabe.

Um comunicado publicado pela agência estatal WAM, reproduzido por órgãos de imprensa do Ocidente, apontou que os três detidos são do Uzbequistão, país em que mais de 90% da população é muçulmana: Olimboy Tohirovich, de 28 anos, Makhmudjon Abdurakhim, 28, e Azizbek Kamilovich, 33.

As autoridades dos Emirados Árabes informaram no comunicado que estão tomando “as ações necessárias para descobrir os detalhes, circunstâncias e motivos do crime”.

O governo de Israel descreveu o assassinato como “um ato de terrorismo antissemita desprezível” e pediu aos cidadãos israelenses e judeus visitantes ou residentes que adotem “extrema cautela” nos Emirados Árabes.

Os Emirados Árabes Unidos estabeleceram relações oficiais com Israel em 2020 e desde então o relacionamento entre os dois países tem sido pacífico, inclusive com assinatura de acordos, como um termo que dispensou vistos para viagens e um tratado comercial.

Por isso, o crime da semana passada – Kogan estava desaparecido desde quinta-feira, e seu corpo foi encontrado no domingo (24) – causou surpresa e indignação internacional.

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