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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou a morte do rabino como “ato terrorista desprezível”
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou a morte do rabino como “ato terrorista desprezível”| Foto: EFE/EPA/DEBBIE HILL/POOL

O Ministério do Interior dos Emirados Árabes Unidos anunciou neste domingo (24) a prisão de três suspeitos de envolvimento no assassinato de Zvi Kogan, um rabino israelense-moldavo de 28 anos, que estava desaparecido desde a última quinta-feira.

Por meio de um comunicado, a pasta afirmou que a prisão aconteceu em “tempo recorde” e reiterou a “capacidade inabalável dos Emirados Árabes Unidos de abordar de forma decisiva quaisquer tentativas de comprometer a segurança e a estabilidade de sua sociedade”.

Segundo detalhes da nota oficial, o país realizou uma operação na qual uma equipe especializada de busca e investigação foi prontamente formada após receberem o relatório do desaparecimento por parte da família.

“Isso levou à descoberta do corpo da vítima, à identificação e prisão dos responsáveis e ao início dos procedimentos legais necessários. Detalhes completos do incidente serão divulgados após a conclusão das investigações”, informou o país.

O comunicado não dá detalhes sobre a identidade dos suspeitos presos.

Mais cedo, políticos israelenses já haviam manifestado sua indignação com o ocorrido e o presidente israelense, Isaac Herzog, havia descrito o crime como um "vil ataque antissemita".

Em um trecho do comunicado, o Ministério enfatiza que utilizará todos os poderes legais para responder aos atos criminosos e reafirma que “está totalmente comprometido em salvaguardar a segurança e proteção de seus cidadãos, residentes e visitantes”.

O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou neste domingo (24) que o corpo do rabino israelense-moldavo Zvi Kogan, de 28 anos, foi encontrado nos Emirados Árabes Unidos.

O Conselho de Segurança Nacional instou tanto os cidadãos israelenses como os membros da comunidade judaica nos Emirados Árabes Unidos a ficarem alertas e terem "extrema cautela" em suas atividades no país.

Tel Aviv também informou neste neste sábado (23) que a agência de inteligência exterior de Israel, o Mossad, estava investigando o caso em meio a denúncias de que o rabino havia sido sequestrado e morto por cidadãos uzbeques com laços com o Irã. Essa tese ainda não foi confirmada.

Irã afirma que não tem envolvimento no assassinato de rabino

O Irã "rejeita categoricamente" as alegações de que estaria envolvido no assassinato do rabino Zvi Kogan, um emissário do capítulo Chabad de Abu Dhabi. A declaração foi feita pela embaixada do Teerã nos Emirados Árabes Unidos, de acordo com a agência de notícias Reuters.

A agência de notícia também informou que a mídia hebraica relatou que autoridades israelenses suspeitam que Kogan foi agredido por vários cidadãos uzbeques, recrutados pelo Irã, que depois fugiram para a Turquia.

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