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Um rico empreendedor do mercado imobiliário japonês foi condenado nesta terça-feira pelo seqüestro e esquartejamento de Lucie Blackman, uma britânica de 21 anos que, no ano 2000, trabalhava como atendente de um clube noturno em Tóquio. Ele, porém, foi absolvido pelo assassinato da jovem. A Suprema Corte de Tóquio também aumentou a pena anterior de Joji Obara, de 56 anos, pelo estupro de outras nove mulheres e o condenou à prisão perpétua.

Lucie desapareceu no ano 2000, mas seu corpo foi encontrado numa caverna à beira-mar nas proximidades do condomínio de Obara no começo de 2001. Sua cabeça estava envolta em concreto. Em 2007, um tribunal inferior não encontrou evidências diretas que ligassem Obara ao estupro, morte e descarte do corpo de Lucie. A decisão horrorizou a Grã-Bretanha, onde algumas pessoas disseram que o caso recebeu pouca atenção porque Lucie era uma estrangeira e trabalhava como atendente num bar.

O juiz Hiroshi Kadono disse que os procuradores ainda não conseguiram provar que Obara drogou Lucie, mas sim que ele é culpado do seu seqüestro e esquartejamento do corpo com uma motosserra. O tribunal também condenou Obara por outros oito estupros e por um "estupro que levou à morte" de uma nona vítima, a australiana Carita Redgeway. As informações são da Associated Press.

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