Depois de sete dias de deliberações, um tribunal de Miami declarou culpado o empresário venezuelano acusado de ter atuado como agente estrangeiro nos Estados Unidos para ocultar a origem de uma mala de dinheiro que teria sido enviada pelo governo de Hugo Chávez para a campanha da atual presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner. Os 12 jurados entregaram nesta segunda-feira (3) o veredicto contra Franklin Durán depois de um julgamento de oito semanas de duração.
Durán, de 41 anos, foi acusado de ter atuado como agente do governo venezuelano sem ter notificado de antemão as autoridades norte-americanas, como exige a lei local. Ele também foi acusado de se associar a outros quatro sul-americanos com o objetivo de ocultar a origem e o destino do dinheiro.
O "escândalo da mala", como foi batizado na imprensa argentina, veio à tona quando o empresário venezuelano-americano Guido Antonini Wilson foi flagrado com 800 mil dólares num jatinho que havia sido fretado por uma estatal argentina para transportar funcionários de Caracas a Buenos Aires. As suspeitas são de que o dinheiro que ele levava teria sido enviado por Chávez para financiar a campanha de Cristina Kirchner - o que ela nega.
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