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O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa (à direita), ao lado do presidente Alberto Fernández.
O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa (à direita), ao lado do presidente Alberto Fernández.| Foto: EFE/Juan Ignacio Roncoroni

Sete em cada dez empresários na Argentina acreditam que a situação econômica do país vai piorar nos próximos seis meses, segundo um levantamento cujos resultados foram apresentados na quarta-feira (7).

A pesquisa, feita pelo Instituto de Desenvolvimento Empresarial da Argentina (IDEA) e a empresa de consultoria D'Alessio IROL, foi realizada em agosto, logo após Sergio Massa tomar posse como ministro da Economia em meio a uma forte tensão política e financeira, mas antes que ele adotasse as primeiras medidas para tentar resolver os fortes desequilíbrios macroeconômicos do país.

"A administração do Massa ainda não está incluída nesta pesquisa", disse Eduardo Luis D'Alessio, presidente da D'Alessio IROL, ao apresentar à imprensa os resultados.

De acordo com os resultados, 88% dos empresários ouvidos fizeram uma avaliação negativa do primeiro semestre deste ano quanto à evolução da economia: 65% disseram que o desempenho foi "muito pior" do que o segundo semestre de 2021 e 23% consideraram que foi "moderadamente pior".

Já 70% dos pesquisados disseram ter uma perspectiva negativa para a economia nos próximos seis meses. Por outro lado, a porcentagem de entrevistados que esperam um desempenho "muito pior" caiu para 33% em relação à edição anterior da pesquisa, e a que esperam um desempenho "moderadamente pior" subiu para 37%.

A percepção é menos negativa quando os empresários são questionados sobre a situação econômico-financeira de suas empresas.

Para 10% deles, a evolução atual de sua empresa é "muito pior" do que nos últimos seis meses. Outros 39% a consideram "moderadamente pior", 41% não veem mudanças; 9% percebem que o desempenho é "moderadamente melhor"; e 1% a veem como "muito melhor".

No que diz respeito ao comportamento das principais variáveis econômicas, as expectativas negativas dominam.

Os entrevistados esperam um aumento significativo no valor do dólar (52% dos entrevistados), do percentual dos juros (58%) e da inflação (70%) para os próximos seis meses.

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