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EUA

Empresários duvidam de cortes propostos por Obama

Obama visitou ontem a empresa de energia Orion Systems: cruzada para conquistar a confiança da indústria | Jewel Samad/AFP
Obama visitou ontem a empresa de energia Orion Systems: cruzada para conquistar a confiança da indústria (Foto: Jewel Samad/AFP)

Nova York - O presidente dos Estados Uni­­dos, Barack Obama, fez algumas concessões à comunidade em­­presarial em seu discurso sobre o Estado da União, proferido na noite de terça-feira. Ele declarou que pretende baixar a alíquota fiscal para empresas e fomentar a inovação e a criação de empregos. Mas muitos executivos-chefes de empresas norte-americanas reagiram com ceticismo sobre a capacidade do presidente de agir nessas áreas, embora tenham notado uma mudança positiva no tom usado por Oba­­ma em relação às empresas.

Obama também afirmou no discurso que visitará o Brasil, Chile e El Salvador em março, para criar "novas alianças para o progresso das Américas".

Obama pediu ao Congresso que apoie o acordo de comércio com a Coreia do Sul, solicitando aos legisladores que coloquem de lado as questões partidárias para melhorar a competitividade do país. "Este acordo tem apoio sem precedentes dos em­­presários e trabalhadores, democratas e republicanos e eu peço a este Congresso que o aprove o mais rápido possível."

O principal foco do discurso foi a proposta de redução da alíquota de impostos para empresas. Segundo Obama, isso é possível "sem acrescentar um centavo ao déficit" do país. Para isso, é necessário cancelar os benefícios fiscais concedidos a alguns setores. "Peço aos democratas e republicanos que simplifiquem o sistema", disse Obama.O presidente disse que vai buscar "cortes e eficiências" em outras áreas, co­­mo a desaceleração dos gastos militares, o que em cinco anos de­­verá representar uma economia de US$ 78 bi­­lhões.

A atuação do governo tem si­­do considerada por muitos executivos como contrária aos negócios. Líderes empresariais reclamam da alíquota corporativa de 35%, da postura sobre livre co­­mércio do governo e da reforma no sistema de saúde, questões que, se­­gundo eles, tornam as em­­presas americanas menos competitivas.

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