Documentos oficiais dos Estados Unidos divulgados pelo site WikiLeaks na sexta-feira comprovam que entidades privadas de segurança contratadas pelo governo norte-americano atuaram impunemente como milícias durante o conflito no Iraque.
Segundo relatos publicados no site e reproduzidos pela imprensa internacional, integrantes de grupos pagos pelo Pentágono para auxiliar na segurança iraquiana mataram civis e conseguiram escapar sem punição, muitas vezes subornando autoridades locais.
Além de civis, estas empresas privadas estão envolvidas, de acordo com os documentos do WikiLeaks, na morte de membros das forças de segurança iraquianas e até mesmo, acidentalmente ou de propósito, na de militares dos EUA e de aliados.
O uso de mercenários se deve, segundo o Pentágono, à necessidade de mais tropas norte-americanas em conflitos simultâneos no Afeganistão e no Iraque. Diferentemente do que ocorria na Guerra do Vietnã, o serviço militar norte-americano deixou de ser obrigatório. Assim, os EUA possuem menos soldados do que o necessário para lutar em duas frentes.
Em muitos casos, os agentes privados atuam apenas como tradutores ou cozinheiros nas bases, além de engenheiros e outras atividades técnicas necessárias na reconstrução. Porém parte deles está no Iraque com funções militares. Muitos antigos oficiais e soldados deixaram as Forças Armadas norte-americanas para ingressar nestas companhias privadas, que pagam melhores salários.
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