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Empresas do líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, que já possuíam contratos milionários com o poder público na Rússia, assinaram novos compromissos mesmo após a rebelião do grupo paramilitar em 24 de junho.
Segundo uma reportagem publicada pelo site RTVI, os novos contratos para fornecer serviços de alimentação em escolas e hospitais somam mais de 1 bilhão de rublos (cerca de US$ 11 milhões).
O compromisso de maior valor é de 705 milhões de rublos (US$ 7,8 milhões) e foi assinado com o Departamento de Educação de Mytishchi, na região de Moscou, para fornecimento de alimentação nas escolas municipais até 2025.
Prigozhin se rebelou contra o governo da Rússia no último fim de semana de junho, alegando que as forças russas haviam atacado um acampamento do Wagner, cujas tropas ajudavam a Rússia na guerra contra a Ucrânia.
Entretanto, o ditador de Belarus, Alexander Lukashenko, intermediou um acordo para que o líder da milícia encerrasse o motim e se exilasse no país vizinho.
Apesar das acusações do presidente Vladimir Putin de que o Wagner teria lhe dado uma “punhalada nas costas”, nesta semana o Kremlin informou que ele se encontrou com Prigozhin dias após a rebelião.