Muitas empresas do Ocidente estão se rendendo às regras chinesas, de modo que possam manter ou estabelecer posições na China, que tem uma população de usuários da internet que se aproxima dos 700 milhões. A LinkedIn estruturou suas operações na China como empresa local e concordou em censurar o conteúdo que seus clientes podem ver no país. A empresa disse respeitar a liberdade de expressão, mas ressalvou que precisa cumprir as normas chinesas.

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A Hewlett-Packard recentemente vendeu uma participação majoritária em suas operações de servidores, armazenagem de dados e serviços para uma empresa chinesa, depois de sofrer pressões políticas como reação à revelação de que o governo dos EUA coleta informações no exterior usando infraestrutura produzida por empresas norte-americanas.

Em agosto do ano passado, a Apple disse que estava usando a plataforma primária para a internet na China, controlada pela estatal China Telecom, para armazenar os dados de seus usuários chineses. A Apple diz que os dados são criptografados.

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A China, por sua vez, está buscando validação internacional para seu esforço.

No começo deste ano, o país asiático propôs à ONU que adote um “código de conduta” para a internet que na prática daria a todos os governos o poder de veto sobre os protocolos técnicos que interligam a rede global.