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A Lufthansa informou nesta sexta-feira (27) que aplicará as novas regras para que dois membros da tripulação sempre estejam na cabine dos aviões, em reação à queda do Airbus A320 da Germanwings na última terça (24). O avião, que fazia o voo 4U9525 entre Barcelona e Düsseldorf, levava 150 pessoas a bordo. Segundo a Promotoria francesa, o copiloto Andreas Lubitz se trancou na cabine e derrubou a aeronave de forma deliberada. Todos morreram.

A mudança atinge todas as subsidiárias da empresa - Germanwings, Austrian Airlines, Swiss Air e Eurowings- além da própria Lufthansa. Na quinta (27), a empresa não via razão para mudar os procedimentos. A decisão foi adotada após a associação alemã de aviação informar que todas as empresas seguissem a regra. Desde a última quarta (25), empresas como easyJet, Air Canada, Virgin Atlantic, Thomas Cook, Norwegian Air, TAP e Air France-KLM tomaram a medida.

Nesta sexta, a Agência Europeia de Segurança Aérea emitiu uma recomendação provisória às autoridades os países da União Europeia pedindo a presença de duas pessoas autorizadas nas cabines dos pilotos durante todo o voo. Segundo diplomatas do bloco europeu, a intenção é que a medida seja aplicada de forma definitiva. Em geral, um comissário de bordo entra na cabine quando um dos pilotos tem que sair para comer, dormir ou fazer suas necessidades fisiológicas.

A medida é aplicada pelos Estados Unidos desde os atentados de 11 de setembro de 2001 e também por empresas de outros países. No Brasil, a TAM implantou a regra desde 2011.

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