Pelo menos 100 comunidades continuam isoladas depois das devastadoras enchentes que assolaram a República Dominicana e mataram cerca de 100 pessoas, informaram no domingo autoridades e a mídia local.
As autoridades também indicaram que os serviços de água potável foram afetados em 200 adutoras.
O Centro de Operações de Emergência (COE) elevou para 84 o número oficial de mortos e para 48 o de desaparecidos, esclarecendo que não se trata de uma cifra definitiva, uma vez que, com o andamento dos trabalhos de resgate, poderão aparecer novas vítimas fatais.
Até o momento, existem cerca de 65 mil feridos em todo o país, informaram a Cruz Vermelha e a Defesa Civil.
Ainda que as condições climáticas tenham melhorado em grande parte do país, as autoridades disseram que 100 comunidades continuam isoladas por conta das inundações e queda de pontes.
O governo afirmou que a ajuda às famílias isoladas dessas regiões está sendo realizada com a ajuda de helicópteros.
O Comando Sul dos Estados Unidos, com base na Flórida, e a Guarda Costeira de Porto Rico enviaram pelo menos dez helicópteros e dois aviões para colaborar com o transporte de alimentos, colchões, água potável e medicamentos às zonas afetadas, disseram as autoridades.
Em outros casos, a ajuda é levada em pequenos botes da Marinha dominicana.
Centenas de casas ficaram alagadas, assim como extensas plantações de arroz, banana, vegetais e outros cultivos em regiões como o Baixo Yuna, no nordeste do país.
Apenas nessa região, predominantemente agropecuária, perderem-se em torno de 6.000 cabeças de gado, segundo autoridades do setor.
O país caribenho ainda sofre os efeitos quase duas semanas depois da tempestade tropical Noel, que causou incalculáveis danos materiais e um grande número de mortos.
As autoridades estão se concentrando, no domingo, em tentar restabelecer o serviço de energia elétrica em uma ampla área do país assolada pelo Noel.
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