No protocolar encontro pós-eleição, Trump e Biden trocaram um aperto de mãos para as câmeras e o democrata disse ao republicano: “Bem-vindo de volta”| Foto: EFE/EPA/AL DRAGO/POOL
Ouça este conteúdo

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recebeu na Casa Branca nesta quarta-feira (13) o presidente eleito do país, Donald Trump, para uma reunião protocolar que marca oficialmente o início do processo de transição entre as duas gestões.

CARREGANDO :)

Segundo informações da emissora CNN, numa breve conversa diante da imprensa no Salão Oval, Biden chamou Trump de “senhor presidente eleito, ex-presidente, Donald” e disse ao republicano “bem-vindo de volta”. Os dois trocaram um aperto de mãos.

Biden deu a Trump os parabéns pela vitória sobre a democrata Kamala Harris, vice do atual mandatário americano, na eleição presidencial realizada na semana passada, e disse esperar uma “transição tranquila” – também afirmou que “garantirá” que isso aconteça da parte da atual gestão.

Publicidade

Trump também fez breves comentários perante as câmeras. “A política é difícil e, em muitos casos, [este] não é um mundo muito bom, mas é um mundo bom hoje, e eu agradeço muito”, disse o republicano.

Depois, os dois se reuniram a portas fechadas por cerca de duas horas e, segundo a Casa Branca, discutiram assuntos como segurança nacional, política doméstica e financiamento do governo e suplementar para resposta a desastres naturais, que precisa ser aprovado no Congresso americano.

Em 2020, alegando fraude na eleição em que foi derrotado por Biden, Trump não recebeu o democrata na Casa Branca, quebrando a tradição de presidentes convidarem seu sucessor para um encontro na residência oficial do mandatário americano após o resultado das urnas. O republicano também se recusou a comparecer à posse de Biden em janeiro de 2021.

Durante a campanha de 2024, na qual Biden foi substituído no meio do caminho por Kamala, ele e Trump trocaram fortes acusações.

O republicano cunhou o apelido “Crooked Biden” (“Biden Corrupto”), enquanto o democrata alegou repetidamente que a volta de Trump à Casa Branca seria uma ameaça à democracia americana.

Publicidade