Uma rede de hospitais de Indiana, nos Estados Unidos, afirmou que uma enfermeira não é mais sua funcionária depois que de ela ter sido ligada a uma mensagem no Twitter declarando que as mulheres brancas estão criando filhos "com maior propensão a serem terroristas, estupradores, racistas, assassinos e praticarem violência doméstica".
Funcionários da Indiana University Health disseram no fim de semana que estavam investigando "várias postagens preocupantes nas mídias sociais" que pareciam ter sido feitas por uma funcionária recentemente contratada identificada em reportagens como Taiyesha Baker. O porta-voz da IU Health, Jason Fechner, confirmou nesta segunda-feira (27) que ela já não trabalha mais lá, mas não informou se foi demitida, citando políticas da empresa.
O tweet controverso que o jornal Indianapolis Star informou ter sido publicado em uma conta chamada Night Nurse ("Enfermeira noturna") disse:
"Toda mulher branca prejudica a sociedade quando cria um filho. Alguém com maior propensão para ser terrorista, estuprador, racista , assassino e praticar violência doméstica. Historicamente, todo filho que você teve deveria ser sacrificado aos lobos ... "
A conta já foi excluída e recriada por outro usuário, de acordo com o jornal.
Indiana University Health disse em uma declaração na semana passada que estava investigando o incidente e tomaria "ação apropriada".
"A IU Health está ciente de várias postagens preocupantes nas mídias sociais que parecem ser de uma funcionária recentemente contratada", disse o hospital no sábado, em um comunicado. "Nosso departamento de RH continua a investigar a situação e a autenticidade das postagens. Durante a investigação, essa funcionária (que não trabalha no Riley Hospital for Children) não terá acesso ao atendimento ao paciente".
Funcionários do hospital não disseram onde Baker trabalhou ou o que ela fez.
No domingo à tarde, o hospital disse: "Uma funcionária da IU Health, recentemente contratada, ligada a postagens preocupantes nas mídias sociais este fim de semana, não é mais funcionária da IU Health".
Baker não foi encontrada nesta segunda-feira para comentar o caso. Os registros estaduais mostram que ela foi licenciada como enfermeira registrada em 30 de outubro e que sua licença expira em 2019.
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