Cerca de 50 enfermeiras indianas sequestradas por supostos militantes islâmicos no Iraque foram libertadas e em breve voltarão para casa, disse uma autoridade indiana nesta sexta-feira (4).

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As enfermeiras, todas oriundas do Estado de Kerala, sul da Índia, foram levadas da cidade de Mosul, no norte do Iraque, para Erbil, a cerca de 80 quilômetros de distância, disse P. Sivadasan, assessor do ministro-chefe de Kerala, Oommen Chandy. Sivadasan disse que tanto ele quando Chandy conversaram com algumas das enfermeiras por telefone.

As 46 enfermeiras estavam sem poder sair de um hospital na cidade de Tikrit, tomada por militantes havia semanas, mas foram retiradas de lá na quinta-feira contra sua vontade, disse o Ministério de Relações Exteriores da Índia.

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"Elas estão todas a salvo e estão tentando voltar o mais rápido possível", disse Chandy, que se reuniu com o chanceler indiano, Sushma Swaraj, em Nova Déli para discutir a questão.

As enfermeiras foram mantidas em um prédio em Mosul na quinta-feira à noite, onde receberam comida, disse C. C. Joseph, pai de duas das enfermeiras, Sona e Veena, após falar com elas. Ele disse não ter sido capaz de contatar suas filhas por telefone nesta sexta-feira.

O Estado Islâmico do Iraque o Levante (EIIL) e outros grupos militantes islâmicos sunitas tomaram o controle de cidades na Síria e no Iraque em uma rápida ofensiva nas últimas semanas.

Além das enfermeiras, 40 trabalhadores indianos do setor de construção ainda são mantidos em cativeiro.

Autoridades do Ministério de Relações Exteriores da Índia não estava imediatamente disponíveis para comentar a situação das enfermeiras.

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