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Mesmo podendo exercer o direito de não participar das eleições presidenciais, jovens francesas residentes no Brasil não só fizeram questão de ir às urnas, como também acordaram mais cedo. O objetivo era trabalhar como voluntárias na contagem dos votos no Consultado da França no Brasil, das 7h até o fim da eleição.

- Votei no (socialista) François Hollande porque não acredito na campanha de Sakozy. Durante toda a gestão dele tivemos uma polícia bastante agressiva, sem proximidade com o cidadão. E ainda queremos mudanças na políticas ambientais. Nosso atual presidente não defende energias limpas com clareza - critica a estudante de ciências políticas Manon Desert, de 27 anos, há um ano no Brasil participando de um intercâmbio na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

A economista Maud Chalamet também é voluntária e já está inscrita como candidata na verificação dos votos, caso venha a ocorrer um segundo turno. Residente no Brasil há cinco anos, ela defende a participação dos jovens franceses no processo político.

- Tivemos um bom número de jovens franceses que moram aqui na contagem de votos, isso mostra que queremos uma mudança política. Minha família está na França e acredita que o país precisa de um presidente mais imponente para controlar a crise financeira. Meu voto é contra a figura que Sakozy expõe do meu país. Ele não abraça o que defendemos na bandeira: liberdade, igualdade e fraternidade - comenta a eleitora de François Hollande.

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