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Hungria e Tchecoslováquia

Enquanto ataca a Ucrânia, Putin condena invasões soviéticas nos anos 50 e 60

Durante o Fórum Econômico Oriental, o presidente russo, que anexou regiões ucranianas, reconheceu que a União Soviética adotou uma postura “colonial” quando enviou tanques para Praga e Budapeste (Foto: EFE/EPA/MIKHAIL METZEL/SPUTNIK/KREMLIN)

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No momento em que promove uma guerra de anexação na Europa, o presidente Vladimir Putin criticou a antiga União Soviética pelas invasões à Hungria e à então Tchecoslováquia.

Durante o Fórum Econômico Oriental, realizado em Vladivostok, no extremo leste da Rússia, nesta terça-feira (12), Putin foi perguntado por um moderador se a União Soviética adotou uma postura “colonial” quando enviou tanques para reprimir protestos por liberdade em Praga, em 1968, e em Budapeste, em 1956.

“Há muito tempo que reconhecemos que essa parte da política soviética estava errada e só levou a tensões nas relações. Não se deve fazer nada na política externa que entre em contradição direta com os interesses de outros povos”, disse o presidente russo.

Em fevereiro do ano passado, Putin iniciou uma guerra contra a Ucrânia, sob a justificativa de desmilitarizar e “desnazificar” o país. Alegando que o país vizinho é um Estado “artificial”, anexou quatro regiões ucranianas, repetindo o que havia feito com a Crimeia em 2014.

Nesta terça-feira, Putin disse que o Ocidente é quem mantém uma postura colonial na geopolítica de hoje.

“Eles pressionam os seus aliados, os chamados parceiros. Eles não têm amigos. Eles só têm interesses. Isso é uma continuação de uma fórmula britânica bem conhecida”, afirmou.

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