A cerimônia de enterro de Michael Jackson, 70 dias após a sua morte, foi marcada ontem por um forte esquema de segurança.
O histórico cemitério Forest Lawn Memorial Park, na cidade de Glendale, nos arredores de Los Angeles, foi fechado ontem apenas para a família e os amigos do astro. O acesso às ruas ao redor do local previsto para o enterro do astro e até mesmo o espaço aéreo ficaram restritos.
Os helicópteros da polícia usaram aparelhos de infravermelho para escanear a área do cemitério da noite de ontem para garantir que ninguém invadisse o local. Cães farejadores, policiais sem farda e seguranças privados estavam patrulhando a área.
A família Jackson vai ter que reembolsar a polícia pela despesa, estimada pelas agências de notícias em mais de US$ 150 mil. A polícia de Glendale, uma cidade de 200 mil habitantes, avisou aos fãs para ficarem em casa e assistir pela tevê.
Entre as celebridades que foram enterradas em Forest Lawn estão Walt Disney, os cantores Sam Cooke, Sammy Davis Jr. e Nat "King" Cole, e os atores Humphrey Bogart e Clark Gable.
Michael Jackson morreu em 25 de junho, aos 50 anos. A polícia de Los Angeles qualificou a morte do rei do pop como "homicídio por injeção letal ministrada por outrem".
A causa da morte foi oficialmente definida como intoxicação aguda por "overdose" das drogas propofol e lorazepam, ainda que a necropsia tenha apontado também a presença de outras drogas no corpo do cantor, entre elas mizadolam (Versed), diazepam (Valium), lodocaína (um anestésico tópico) e efedrina.
O cardiologista de Michael Jackson, Conrad Murray, foi indiciado por homicídio. O médico prestou depoimento dizendo que havia ministrado uma pequena dose de propofol para o cantor no dia de sua morte, sem ter tido conhecimento de que Jackson havia ingerido qualquer outro medicamento.
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