A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e a Associação de Imprensa da Birmânia (BMA, na sigla em inglês) pediram nesta terça-feira a libertação de seis jornalistas detidos no país e denunciaram os ataques à liberdade de imprensa pelo regime militar confrontado pelo movimento popular.

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"Desde o início das manifestações, em 19 de agosto de 2007, a RSF e a BMA tomaram conhecimento de 24 violações graves da liberdade de imprensa, sobretudo interrogatórios e agressões", informaram em um comunicado.

Os seis jornalistas estão presos desde 1989.

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Além disso, as associações denunciaram que no último domingo o comandante Tint Swe, diretor da censura militar, convocou diretores das principais publicações do país para alertar contra toda participação no movimento de protesto.

O movimento de oposição à Junta Militar da Birmânia, apoiado pelos monges budistas, cresceu muito nas últimas semanas, chegando a reunir 100.000 manifestantes nesta terça, apesar das ameaças das autoridades.