O Centro Simon Wiesenthal, entidade judaica que se dedica a buscar criminosos nazistas da Segunda Guerra Mundial, lançará uma nova campanha na América Latina.
A chamada "Operação Última Chance" prevê o pagamento de recompensas para quem denunciar o paradeiro de ex-nazistas na Argentina, no Brasil, no Uruguai e no Chile.
A operação começou na Lituânia, na Estônia e na Letônia em julho de 2002. Ele já revelou os nomes de 488 suspeitos em 20 países, e 99 desses casos foram levados a Ministérios Públicos nacionais, segundo nota do Centro Wiesenthal.
"Essa informação permitiu que se emitissem três ordens de prisão e dois pedidos de extradição, além de promover dezenas de investigações que estão em curso", diz o texto.
Após a Segunda Guerra Mundial, centenas de criminosos de guerra nazistas fugiram para a América Latina, onde eventualmente até recebiam ajuda dos governos para se estabelecer.
Um comando israelense sequestrou na Argentina Adolf Eichmann, que foi julgado em 1961 e enforcado por ter sido condenado como mentor do Holocausto.
Documentos encontrados em 2003 na Argentina mostraram que Josef Mengele, o "Anjo da Morte" do campo de concentração de Auschwitz, chegou de Gênova à Argentina com um passaporte falso emitido pela Cruz Vermelha.
O Centro Wiesenthal estima que entre 150 e 300 supostos criminosos de guerra tenham entrado na Argentina depois da derrota alemã na Segunda Guerra Mundial.
Como a eleição de Trump afeta Lula, STF e parceria com a China
Alexandre de Moraes cita a si mesmo 44 vezes em operação que mira Bolsonaro; acompanhe o Entrelinhas
Policial federal preso diz que foi cooptado por agente da cúpula da Abin para espionar Lula
Rússia lança pela 1ª vez míssil balístico intercontinental contra a Ucrânia
Deixe sua opinião