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Caracas, Venezuela
Caracas, Venezuela| Foto: EFE/Miguel Gutiérrez

Nesta sexta-feira (08), o Banco Central da Venezuela (BCV) divulgou que a inflação acumulada entre janeiro e novembro é de 182,9%. Os preços subiram 5,9% em outubro e 3,5% em novembro. Esse é o último menor percentual no ano em aumento mensais de bens e serviços.

Apesar dos economistas locais afirmarem que dezembro é um dos meses em que a inflação dispara por conta do aumento do consumo, a tendência indica que a Venezuela fechará 2023 abaixo de 200%, depois de um índice de 234,1% em 2022.

Segundo o Observatório Venezuelano de Finanças (OVF), essa desaceleração é devido ao aumento menor na cotação do dólar - usada para fixar a maioria dos preços no país, por conta da instabilidade da moeda local - e a uma "retração na demanda" por bens e serviços em vista da "queda nos gastos públicos".

O preço da moeda americana subiu 1,02% no mercado oficial, de 35,15 bolívares para 35,51, no mês passado. Isso resulta em uma desvalorização da moeda local de 1,01%, a menor desde março.

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