O novo embaixador britânico em Bagdá disse neste domingo que o Iraque não estava em guerra civil, o que seu predecessor havia avisado ser uma grande possibilidade.
Mas Dominic Asquith também disse que o governo do Iraque precisa consolidar o recente progresso em conter a violência em Bagdá e em reconciliar comunidades étnicas rivais.
- O risco de cair em uma guerra civil é claro para muitas pessoas - disse ele em entrevista coletiva. - Nós estamos preocupados com a dimensão da violência entre grupos rivais, e líderes políticos devem se concentrar nesse risco.
Mas ele disse:
- Eu não acho que estamos em uma guerra civil.
Asquith argumentou que o governo do Iraque e as forças de segurança estão funcionando.
- Se nós pudermos consolidar este progresso... eu estou otimista - disse.
Pressionado para prever o que ocorreria se o governo falhasse, ele disse:
- Vamos esperar que tenhamos progresso.
Seu predecessor em Bagdá, William Patey, confessou estar pessimista sobre o futuro imediato do Iraque e um vazamento de informações diplomáticas veiculado a cabo pela BBC. Ele falou do desenvolvimento de uma guerra civil de baixa intensidade.
"O prospecto de uma guerra civil de baixa intensidade e uma divisão do Iraque é mais provável neste momento do que uma bem-sucedida e substancial transição para a democracia", Patey escreveu para o primeiro-ministro Tony Blair, um líder que investiu muito de seu capital político pessoal na ocupação do Iraque.
Patey também disse que esperava que o Iraque pudesse prosperar.
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