O diretor do Conselho de Cooperação do Golfo, Abdullatif bin Rashid al-Zayani, chegou à cidade de Sanaa em uma visita surpresa para liderar uma nova tentativa de solucionar a crise política no Iêmen, onde o presidente Ali Abdullah Saleh, enfrenta protestos há dois meses. O enviado do grupo político do Golfo também deverá se reunir com a oposição, na esperança de resolver o impasse.
Segundo uma fonte, o encontro entre al-Zayani e Saleh durou cerca de 45 minutos. Uma proposta do Conselho de Cooperação do Golfo pede que Saleh renuncie ao cargo, mas não impõe um prazo para isso e oferece a ele imunidade contra processos judiciais, o que é rejeitado pela oposição. Observadores afirmam que Saleh quer um período de transição de dois meses durante o qual transmitirá o poder para um sucessor, mas a oposição só está disposta a aceitar uma semana.
O Conselho de Cooperação do Golfo é formado por Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Catar, Bahrein, Omã e Kuwait. Representantes do governo de Saleh e da oposição haviam se reunido com autoridades do Conselho no começo desta semana, em Abu Dabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. As conversas, porém, fracassaram em romper o impasse porque a oposição insiste que Saleh renuncie imediata e incondicionalmente.
Enquanto isso, milhares de manifestantes protestaram novamente em Taiz hoje, pedindo a saída de Saleh e seu julgamento por crimes que teria cometido durante os 32 anos em que está no poder. A crise de dois meses se agravou ontem, depois de uma ordem dos manifestantes de desobediência civil em quatro províncias: Áden, Lahj, Taiz e Ebb.
A autoridade do governo central praticamente desapareceu de Áden que fica no sul do Iêmen e é a segunda maior cidade do país. Comitês populares estão fazendo a segurança das propriedades e organizando o trânsito. Áden já foi a capital de uma nação independente e é sede de um movimento separatista.
Congresso prepara reação à decisão de Dino que suspendeu pagamento de emendas parlamentares
O presente do Conanda aos abortistas
Governo publica indulto natalino sem perdão aos presos do 8/1 e por abuso de autoridade
Após operação da PF, União Brasil deixa para 2025 decisão sobre liderança do partido na Câmara