O subsecretário adjunto de Estado para o Hemisfério Ocidental norte-americano, Craig Kelly, chegou nesta terça-feira a Honduras para tentar reanimar um acordo que permita ao país centro-americano deixar para trás a crise política desencadeada após o golpe de Estado de junho do ano passado.
Kelly, que já fez outras tentativas de acordo em Honduras, irá se reunir com o líder de facto, Roberto Micheletti, com o presidente deposto, Manuel Zelaya, e com o mandatário eleito, Porfirio Lobo, para tentar reativar o acordo San José-Tegucigalpa, que prevê a criação de um governo de unidade nacional.
Mas o acordo, assinado no fim de outubro sob a supervisão dos Estados Unidos, está morto para Zelaya, enquanto que Micheletti se nega a renunciar, apesar do pedido de Lobo, que vê a saída de Micheletti como um caminho para pacificar o país.
"Ele vem aqui para expressar o apoio dos Estados Unidos ao acordo de San José-Tegucigalpa. Nós acreditamos que o próximo passo no acordo é a formação de um governo de unidade e a criação de uma comissão da verdade", disse à Reuters o porta-voz da embaixada dos Estados Unidos em Tegucigalpa, Michael Stevens.
Zelaya foi deposto em 28 de junho e expulso do país pelas forças militares, quando pretendia celebrar uma consulta popular que havia sido proibida por um juiz e que abriria caminho para sua reeleição presidencial.
Estava previsto um encontro de Kelly com Lobo e Zelaya nesta terça-feira e com Micheletti na quarta, disse o porta-voz da embaixada.
Zelaya permanece abrigado na representação diplomática brasileira em Tegucigalpa desde setembro, quando voltou clandestinamente ao país. Há contra Zelaya uma ordem de prisão por supostamente ter violado a Constituição.
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