Amigos e parentes dos profissionais de imprensa trocam condolências| Foto: RODRIGO BUENDIA/AFP

O presidente do Equador, Lenín Moreno, disse nesta sexta-feira (13) ter informação que confirma as mortes de dois jornalistas e seu motorista, que foram sequestrados no mês passado por dissidentes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).  

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"Não recebemos prova de vida", disse Moreno em uma mensagem transmitida pela TV. "E lamentavelmente temos informação que confirma o assassinato dos jornalistas."

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Moreno anunciou ainda o lançamento de ações militares na fronteira onde a equipe foi sequestrada.  

O equatoriano havia deixado a Cúpula das Américas, em Lima, nesta manhã, e retornado a seu país diante da confirmação das mortes.  

Ao chegar a Quito, ele deu um ultimato de 12 horas para que os sequestradores dessem "uma prova de vida" dos profissionais.  

Sequestro

A equipe -Javier Ortega Reyes, 32, Paul Rivas Bravo, 45 e Efraín Abril, 60- estava realizando um documentário sobre a retomada da violência na região da fronteira entre Colômbia e Equador, devido à ação de ex-guerrilheiros, que estavam realizando ataques a cidades da fronteira.  

Em mensagem nas redes sociais, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, disse que as Forças Armadas de seu país estão dando "amplo suporte" para que os jornalistas sejam encontrados.  

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Santos está em contato telefônico contínuo com Moreno, segundo a assessoria de imprensa da Presidência da Colômbia.  

Uma frente dissidente das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) disse em comunicado que os três jornalistas estavam em seu poder e que eles morreram por conta de um ataque do Exército colombiano.  

Santos nega que tal ataque tenha ocorrido.