O presidente do Equador, Guillermo Lasso, decretou estado de emergência de 60 dias na segurança pública em três províncias do país, após o assassinato a tiros de Agustin Intriago, prefeito da cidade costeira de Manta, durante uma onda de violência no último final de semana.
Os atos, que deixaram oito pessoas mortas até o momento, foram registrados nas províncias de Manabi e Los Rios, além da cidade de Durán, de acordo com informações da Reuters.
O governo ainda determinou toque de recolher para a população das 22h às 5h, sem um período determinado para a conclusão da medida.
A onda de violência teve início no último final de semana com conflitos entre gangues dentro do presídio Penitenciaria Del Litoral, em Guayaquil, cidade próxima a Dúran, onde aconteceu o assassinato do político.
Informações da autoridade prisional apontam que seis presos foram assassinados durantes os confrontos, 11 ficaram feridos e mais de 90 guardas ficaram reféns nas mãos de criminosos em outros cinco presídios, que fazem greve de fome. Ainda não há informações sobre o motivo das revoltas.
Em comunicado no Twitter, o ministro do Interior Juan Zapata anunciou que a polícia está seguindo todos os protocolos de segurança para controle da situação no país.
Direita vê ação contra militares como “cortina de fumaça”; governistas associam caso a Bolsonaro
O que diz o relatório da PF que levou à prisão de militares por plano de morte de Lula e Moraes
PF diz que Braga Netto foi peça-chave em suposto plano de golpe de Estado
Quem são os secretários escolhidos por Trump para compor o governo dos EUA a partir de 2025
Deixe sua opinião