O ministro das relações exteriores do Equador, Ricardo Patino, se reúne na segunda-feira (17) com sua contraparte britânica, o ministro William Hague, para resolver o impasse diplomático envolvendo o fundador do WikiLeaks, Julian Assange. Neste domingo (16), ele se encontra com Assange, que há um ano, a ser completado na próxima quarta-feira, buscou refúgio na embaixada do Equador em Londres. O custo para a embaixada equatoriana de manter Assange já chega a 3 milhões de libras e o Patino quer encontrar um solução para o impasse.
Assange pediu asilo na embaixada depois das fracassadas tentativas de interromper os movimentos para extraditá-lo para a Suécia, onde ele é acusado de abuso sexual. O Equador concedeu asilo a Assange, mas ele não pode receber o privilégio sem viajar ao país, o que também é impossível, pois ao sair da embaixada para embarcar para o Equador, ele seria preso pela polícia britânica.
O fundador do WikiLeaks não quer voltar à Suécia pois teme então ser extraditado para os Estados Unidos, para ser interrogado sobre a publicação de vazamento de informações confidenciais do governo americano. A Suécia disse que não pode garantir que não irá extraditá-lo para os EUA.
O soldado americano Bradley Manning, acusado de vazar informações confidenciais do governo dos EUA para o WikiLeaks em 2010, está preso e atualmente sob julgamento, podendo ser sentenciado à prisão perpétua se for considerado culpado.