O governo do presidente Rafael Correa, do Equador, decidiu manter por tempo indeterminado o estado de emergência em Quito, decretado em 30 de setembro, após o levante policial que chegou a ser tratado como tentativa de golpe de Estado. Na ocasião, integrantes da polícia nacional deixaram o trabalho para protestar contra a possibilidade de haver corte de benefícios da categoria, dando início a uma onda de tumultos. Oito pessoas morreram e cerca de 280 ficaram feridas. O presidente chegou a ser hospitalizado.
Originalmente, o estado de emergência havia sido determinado para todo o país durante cinco dias. Foi estendido até sexta-feira, e agora por tempo indeterminado apenas em Quito.
O Ministro da Segurança do Equador, Miguel Carvajal, afirmou que a decisão visa a permitir que as forças armadas continuem protegendo importantes instalações na cidade e mantenham a segurança em localidades essenciais, como o Congresso.