Para analistas, decisão é caso isolado
Apesar da imagem negativa que o default (moratória) do Equador traz para a América Latina, analistas que atuam no exterior acreditam que os outros países da região não seguirão a mesma decisão do presidente Rafael Correa.
Quito - A ministra de Finanças do Equador, Maria Elsa Viteri, confirmou ontem que o governo não vai atender a um pagamento de juros no valor de US$ 30,9 milhões sobre o bônus Global 2015, que venceu ontem. "No momento, o pagamento de juros relativos aos bônus Global 2015 venceu e estamos em um default técnico", afirmou Viteri. Mais cedo, uma fonte próxima ao governo havia informado à agência Dow Jones que a ordem de pagamento estava pronta, mas depois foi removida.
Na sexta-feira, o presidente equatoriano, Rafael Correa, afirmou que o governo do Equador não faria nenhum pagamento de juros com vencimento ontem, referente ao bônus Global 2012 do país. O não pagamento provoca um default (moratória) sobre os bônus globais pendentes, no valor de US$ 3,9 bilhões, o segundo default do Equador em menos de uma década.
O Equador tem três bônus globais no mercado: US$ 510 milhões em bônus para 2012, com cupom de 12%, US$ 650 milhões em bônus para 2015, com cupom de 9,375%, e US$ 2,9 bilhões em bônus para 2030, com cupom de 10%.
Correa, que assumiu o cargo em 2007, disse repetidas vezes que seu governo não pagaria dívidas consideradas "ilegais".
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