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Luta contra o crime organizado

Equador registra aumento no número de sequestros e extorsões em meio ao estado de exceção

O presidente do Equador, Daniel Noboa (Foto: EFE/Daniel Gonzalez)

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Apesar das medidas rigorosas impostas pelo estado de exceção, o Equador enfrenta um aumento alarmante nos casos de sequestros e extorsões. Segundo informações do portal argentino Infobae, desde janeiro, foram registrados 1.543 incidentes, com a cidade de Guayaquil experimentando um aumento quíntuplo em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Guayaquil, duramente atingida pela onda de violência, viu os números de sequestros e extorsões saltarem de 120 para 618 em apenas um ano. A província de Guayas, da qual Guayaquil é a capital, lidera com 650 casos, seguida pelas províncias de Esmeraldas e Pichincha.

Resgates exorbitantes exigidos

Os criminosos têm exigido resgates que variam entre US$ 2 mil e US$ 200 mil por cada vítima que sequestram. A reincidência entre os sequestros é alta e há uma frustração da população com a rápida liberação criminosos envolvidos nesse tipo de ato, que muitas vezes saem da cadeia e retornam imediatamente ao crime organizado.

O presidente Daniel Noboa, que recentemente estendeu o estado de exceção por mais 30 dias, tem buscado restaurar a ordem pública em seu país, investindo em segurança e apoiando operações contra o crime organizado. Por meio do decreto de estado de exceção, as Forças Armadas foram convocadas para apoiar a polícia, especialmente na militarização das prisões, agora consideradas como “zonas de segurança”.

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