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O Congresso do Equador aprovou nesta terça-feira a realização de um referendo para decidir sobre a convocação de uma nova Assembléia Constituinte, defendida pelo presidente do país, Rafael Correa, informou a imprensa de Quito.

O líder esquerdista, aliado do presidente venezuelano, Hugo Chávez, fez o pedido ao Congresso assim que assumiu a presidência do país sul-americano, em janeiro. Pesquisas indicam uma aprovação popular da Constituinte por 77% dos equatorianos e milhares de pessoas foram às ruas para defender a elaboração de uma nova Carta Magna. Após a aprovação pelo Congresso, cerca de três mil manifestantes que se aglomeravam diante da sede do Legislativo se deslocaram para comemorar em frente ao palácio presidencial.

Correa quer uma nova Constituição que reforme as instituições com o objetivo prioritário de combater a pobreza, que afeta 65% da população, e o desemprego, de 58%, da mão-de-obra. A consulta foi aprovada por 54 votos, com um contra e duas abstenções. Estiveram presentes 57 dos 100 deputados.

O presidente havia ameaçado indicar um tribunal especial para convocar o plebiscito se o Congresso não aprovasse a proposta esta semana. O Supremo Tribunal Eleitoral que havia recebdido a ordem do executivo, resolveu passar a bola para o Congresso, o que irritou Correa.

Pela proposta, a Constituinte não poderá dissolver o Congresso eleito em outubro do ano passado e nem o presidente, eleito em novembro.

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