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América do Sul

Equador terá segundo turno entre apoiado por Rafael Correa e candidato liberal

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Trabalhadores do Conselho Nacional realizam a digitalização dos dados eleitorais após as eleições gerais do Equador, em Quito, em 8 de fevereiro de 2021 (Foto: RODRIGO BUENDIA/AFP)

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Os resultados finais da eleição presidencial do Equador, realizada em 7 de fevereiro, confirmaram que o ex-banqueiro Guillermo Lasso ficou na segunda colocação, atrás do líder Andrés Arauz, portanto os dois disputarão o segundo turno em abril, afirmaram autoridades eleitorais neste domingo (21).

Lasso, que perdeu as últimas duas eleições presidenciais, ganhou 19,74% dos votos no pleito, enquanto o candidato indígena Yaku Pérez ficou em terceiro com 19,38%, disse o Conselho Nacional Eleitoral. A diferença entre os dois candidatos foi de apenas 32 mil votos.

Arauz liderou com 32,72% dos votos. A liderança dele ficou clara com os resultados parciais, que deixaram apenas a dúvida de quem ele enfrentaria no segundo turno em 11 de abril.

Arauz, que é apoiado pelo ex-presidente Rafael Correa, propôs aumentar os impostos dos mais ricos, fortalecer proteções aos consumidores, aos bancos públicos e a organizações locais de crédito. Ele diz ainda que quer sair de acordos com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

"A democracia triunfou", afirmou Lasso, pelo Twitter, após os resultados finais. Ele apoia políticas de livre mercado e a reaproximação do Equador com organizações internacionais.

Pérez chegou a alegar fraude após os resultados parciais indicarem que ele não alcançou Lasso. Ele fez alegações parecidas no Twitter após o anúncio dos resultados finais, sem oferecer evidências que corroborem com as reclamações.

Comunidades indígenas lideraram protestos em outubro de 2019 que forçaram o governo do Equador a recuar de uma tentativa de encerrar subsídios a combustíveis.

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