O ministro das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, anunciou que seu país deixará de enviar militares para treinamento no Instituto de Cooperação para a Segurança Hemisférica, ligado ao Pentágono e sediado na Geórgia (EUA). O instituto é o sucessor da Escola das Américas, que funcionou entre 1946 e 2001 e formou mais de 60 mil militares latino-americanos, incluindo brasileiros. Alguns deles viriam a comandar ditaduras em seus países, como o argentino Leopoldo Galtieri, ou seriam acusados de tortura e violações de direitos humanos.
O anúncio foi feito após reunião de Patiño e do presidente do Equador, Rafael Correa, com integrantes da ONG SOA Watch ("SOA" é a sigla da Escola das Américas em inglês), que pediram ao governo do país que suspendesse sua cooperação.