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Caso o referendo fosse hoje, 57% do eleitorado votaria a favor da Constituição, outros 28% contra | Pilar Olivares / Reuters
Caso o referendo fosse hoje, 57% do eleitorado votaria a favor da Constituição, outros 28% contra| Foto: Pilar Olivares / Reuters

Mais da metade dos eleitores equatorianos, entrevistados em uma pesquisa recente, dizem que votarão a favor da nova Constituição do país, que será submetida a referendo em 28 de setembro. A empresa de pesquisas Informe Confidencial informou nesta quarta-feira (24) que se o referendo ocorresse hoje, 57% do eleitorado votaria a favor da Constituição, enquanto 28% votariam contra. Outros 7% dizem que anularão os votos e 8% afirmam que deixarão os votos em branco

A Informe Confidencial entrevistou 3,8 mil pessoas entre os dias 20 e 21 de setembro. A pesquisa tem margem de erro de três pontos porcentuais. A Assembléia Constituinte, na qual os partidários do presidente Rafael Correa têm a maioria, aprovou em julho a nova Carta, com 444 artigos, após oito meses de debates, mas o projeto de Lei precisa ser aprovado em plebiscito para vigorar. A Constituição proposta pelo governo aumentará de maneira considerável o papel do Estado na economia.

Outra empresa de pesquisas, a Santiago Perez Investigación & Estudios, disse nesta quarta que, em 18 de setembro, cerca de 58% dos entrevistados afirmaram que votariam a favor da nova Constituição e 22% votariam contra a Lei. A pesquisa da Santiago Perez, baseada em 1,8 mil entrevistas, descobriu que 46% dos eleitores de Guayaquil votarão a favor da nova Constituição e 34% votarão contra, uma surpresa, uma vez que a cidade portuária conhecida como capital econômica do país, é o centro da oposição ao governo Correa. A pesquisa tem margem de erro de três pontos porcentuais para mais ou para menos

A oposição na Assembléia Constituinte reclamou que o rascunho da Constituição dará muitos poderes a Correa, inclusive a possibilidade de dissolver o Congresso e controlar as políticas econômica e monetária, usurpando a autonomia do Banco Central. A nova Constituição permitirá também a reeleição de Correa para mais dois mandatos de quatro anos cada. As informações são da Dow Jones.

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