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Uma missão liderada pela Cruz Vermelha voou para a selva no sul da Colômbia neste domingo (28) para resgatar um soldado feito refém pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia que o grupo guerrilheiro planeja libertar como parte de um acordo para soltar dois reféns.

As Farc disseram que libertarão um dos 24 policiais e soldados que mantém refém à senadora esquerdista Piedad Córdoba e à equipe da Cruz Vermelha no domingo. O segundo refém deve ser entregue na terça-feira.

O Exército colombiano suspendeu temporariamente as operações na região onde acontecerá a primeira libertação. Um avião emprestado do Exército do Brasil com a insígnia da Cruz Vermelha realizará a missão num local não revelado.

A guerrilha libertará neste domingo Josué Daniel Calvo, sequestrado há um ano após ser ferido em combate. Na terça-feira, eles soltarão Pablo Emilio Moncayo, capturado há mais de 12 anos quando rebeldes atacaram sua base.

Um dos reféns mantidos há mais tempo pelas Farc, Moncayo se tornou um símbolo daqueles que foram deixados para trás na selva, durante a luta contra a insurgência mais duradoura da América Latina.

As Farc já libertaram reféns no passado, mas as negociações para libertar todas as pessoas capturadas pela guerrilha nunca foram realizadas com o presidente colombiano, Álvaro Uribe, cujos esforços de segurança apoiados pelos Estados Unidos levaram a guerrilha à sua posição mais frágil em décadas.

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