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Um veículo das Nações Unidas é visto em frente ao hotel onde especialistas internacionais da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) estão, em Damasco | LOUAI BESHARA/AFP
Um veículo das Nações Unidas é visto em frente ao hotel onde especialistas internacionais da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) estão, em Damasco| Foto: LOUAI BESHARA/AFP

Uma visita de inspetores internacionais de armas químicas a cidade síria de Duma, palco de um ataque com gás tóxico no início do mês, foi adiada após uma equipe de segurança da ONU ser alvo de tiros no local na terça-feira (17).  

Os agentes das Nações Unidas foram a Duma exatamente para avaliar a situação antes da visita dos técnicos da Organização para Proibição de Armas Químicas (Opaq), que tem como objetivo descobrir mais detalhes sobre o ataque químico que deixou ao menos 40 mortos e 500 feridos em 7 de abril.

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Segundo as agências de notícias Reuters e AFP, a equipe da ONU foi cercada logo ao chegar a Duma e, pouco depois, foi alvo de tiros quando tentava chegar a um dos locais onde teria acontecido o ataque químico.  

Com o tiroteio, o grupo decidiu então deixar o local e retornar a Damasco. Ninguém ficou ferido na ação.  

O embaixador da Síria na ONU havia dito na terça que a missão da Opaq iniciaria seu trabalho nesta quarta (18) se a equipe de segurança considerasse a situação adequada no local. Com os tiros, porém, a visita foi adiada e não tem data para acontecer.  

O representante britânico na Opaq, Peter Wilson, afirmou que o diretor da organização, Ahmet Üzümcü, disse a ele que os inspetores só irão a Duma quando receberem o sinal verde da ONU de que o local está seguro.  

A missão da Opaq foi um pedido das potências ocidentais, que culpam o ditador Bashar al-Assad e a Rússia, sua aliada, pelo ataque químico -Moscou e Damasco negam envolvimento.  

Em resposta, os Estados Unidos, a França e o Reino Unido lançaram no último sábado (14, noite de sexta no Brasil) um ataque contra o governo sírio.

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