Equipes de resgate avançam lentamente em direção às pessoas presas sob os escombros de um prédio na segunda maior cidade do Chile, Concepción, depois do terremoto ocorrido no sábado. Um recém-inaugurado prédio de 11 andares desabou, deixando aproximadamente cem pessoas presas entre os escombros. Passadas mais de 14 horas desde o tremor, apenas 16 pessoas foram retiradas de lá com vida, e seis corpos foram encontrados.
A polícia informou que mais de cem pessoas morreram em Concepción - das grandes cidades chilenas, a mais próxima do epicentro do tremor. A universidade de Concepción pegou fogo, assim como outras construções, devido ao rompimento das linhas de gás e energia. Muitas ruas ficaram cheias de entulho dos edifícios que cederam. Internos de um presídio escaparam e, segundo a polícia, promoveram saques em lojas.
Oficialmente, 214 pessoas foram mortas pelo tremor de 8,8 graus, mas autoridades acreditam que o número deve crescer. A estimativa é de que 1,5 milhão de chilenos foram afetados e que pelo menos 500 mil casas foram abaladas pelo tremor. A presidente Michelle Bachelet, que deixa o governo no próximo dia 11, declarou "estado de catástrofe". "Trata-se de uma catástrofe de consequências devastadoras", afirmou.
Na capital Santiago, a 325 quilômetros a nordeste do epicentro, o Museu de Belas Artes foi duramente atingido, e um prédio de estacionamento cedeu, esmagando cerca de 50 veículos.
O aeroporto de Santiago e o metrô da cidade foram fechados, assim como o porto de Valparaíso. Duas refinarias também foram interditadas. A estatal Codelco, maior produtora mundial de cobre, suspendeu as operações em duas de suas minas, mas informou que planeja retomar os trabalhos rapidamente.
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