Donald Trump| Foto: Erik S. Lesser/EFE/EPA
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A equipe de transição do governo de Donald Trump quer dialogar com o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para chegar a uma proposta de acordo em relação a guerra entre Rússia e Ucrânia. A informação foi dada pelo futuro assessor de segurança da Casa Branca, Mike Waltz, em entrevista concedida ao canal de TV Fox News.

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Waltz demonstrou preocupação com a escalada do conflito, depois que Biden autorizou que as forças ucranianas pudessem usar armas norte-americanas de longo alcance contra a Rússia.

“O presidente Trump tem sido muito claro sobre a necessidade de acabar com esse conflito. O que precisamos discutir é quem estará à mesa, se é um acordo, um armistício, como trazer as duas partes à mesa e o que será quadro de um acordo”, afirmou o próximo assessor de segurança de Trump.

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Mike Waltz também afirmou ao canal de TV que esse será um trabalho até janeiro de 2025, e que com a posse de Donald Trump, em 20 de janeiro, a proposta seguirá na mesma linha. “Os adversários que pensam que esta é uma oportunidade de jogar uma administração contra a outra estão errados”, completou Waltz.

O presidente eleito dos EUA já escolheu boa parte da equipe de governo, sujeito ainda à aprovação dos nomes no Senado.

Zelensky aguarda posição dos EUA

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky afirmou, neste domingo (24), que aguarda o posicionamento de Donaldo Trump para o fim da guerra contra a Rússia, já que essa foi uma promessa de campanha do presidente eleito dos EUA.  

“Sobre quando a guerra terminará… quando a Rússia quiser que acabe. Quando a América tiver uma posição mais forte”, disse Zelensky em uma conferência sobre segurança alimentar neste final de semana. “Não será um caminho fácil, mas estou confiante de que temos todas as chances para tal no próximo ano”, completou o presidente ucraniano.

“Estamos abertos a propostas de líderes de países africanos, da Ásia e de Estados árabes. Eu quero ouvir também as propostas do novo presidente dos Estados Unidos. Acho que veremos essas propostas em janeiro e teremos um plano para acabar com esta guerra”, acrescentou confiante.

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