Tacoblan, Filipinas (AFP) Em pronunciamento à nação, a presidente Gloria Arroyo afirmou que equipes de resgate foram enviadas imediatamente ao local por "ar, terra e mar" para enfrentar a catástrofe da ilha de Leyte. "Já ordenei à guarda-costeira e a toda nossa força naval na região de Visayas (centro das Filipinas) que se dirijam à região", disse. "Os navios da Marinha serão utilizados como hospitais flutuantes e centros de comando para ajuda e resgate", acrescentou. No entanto, as buscas tiveram de ser interrompidas ao cair da noite.
Funcionários da Defesa Civil explicaram que, até a hora em que foi possível vasculhar a região, foram resgatados poucos corpos. A rádio governamental afirmou que 45 pessoas foram resgatadas. Testemunhas declararam que poucas casas permaneceram de pé entre as 375 que existiam no povoado de Guinsaugon, no sul da ilha de Leyte, antes da avalanche, em uma montanha vizinha.
Por conta da dificuldade de fazer as buscas na área lamacenta e de difícil acesso, ainda não é possível saber com precisão o número de vítimas da tragédia. Richard Gordon, diretor da Cruz Vermelha nas Filipinias, disse que a organização pretende enviar cães treinados para buscar sobreviventes durante o fim de semana. Vários helicópteros tentavam chegar ao local, mas espessas nuvens dificultavam o vôo.