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Peru

Equipes de resgate desistem da busca por sobreviventes

Lima – Uma semana depois do grande terremoto que atingiu o Peru, deixando pelo menos 513 mortos, não há mais esperança de encontrar sobreviventes, e os trabalhos se concentram na distribuição da ajuda internacional aos feridos e desabrigados.

Os dados oficiais fornecidos pelo Instituto Nacional de Defesa Civil (Indeci) destacam que 1.090 pessoas ficaram feridas e que há 37.521 famílias desabrigadas. Os serviços básicos nas cidades de Ica, Cañete e Chincha, todas ao sul de Lima, começam a voltar ao normal aos poucos. Enquanto isso, Pisco, cuja infra-estrutura ficou completamente devastada, continua sem luz nem água, apesar dos esforços das equipes de conserto. Grande parte da população de Pisco sobrevive em acampamentos instalados em diversas partes da cidade, e continua chegando ajuda de muitos países ao aeroporto local.

Porta-vozes da Força Aérea do Peru (FAP), encarregada de transportar a ajuda internacional à região atingida pelo terremoto, confirmaram à imprensa que até terça-feira tinham chegado mais de 1.500 toneladas de alimentos, água e ajuda humanitária. A distribuição de comida continua sendo a principal preocupação das autoridades. Elas reiteram que a ajuda está chegando a todos, apesar de reclamações de que a distribuição estaria sendo lenta.

"A ajuda chegou a 95% da população afetada, mas os jornalistas" sempre encontrarão alguém pedindo água ou comida, afirmou o presidente do Peru, Alan García.

A ação dos voluntários internacionais se concentra agora no atendimento médico das vítimas, que apresentam problemas respiratórios e diarréia.

Enquanto as equipes de resgate continuam buscando corpos, alguns símbolos da tragédia no Peru, foram demolidos para evitar que desabassem. Entre eles estavam os restos da igreja de São Clemente em Pisco, onde morreram 148 pessoas.

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