O primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, e o presidente norte-americano, Barack Obama, discutiram como poderiam trabalhar juntos para agilizar a transição política na Síria durante uma ligação telefônica, afirmou o gabinete de Erdogan.
O premiê turco, que já desfrutou de relações próximas com o presidente sírio, Bashar al-Assad, tornou-se um de seus críticos mais ferrenhos e exigiu que ele renunciasse à luz do levante popular que já dura 16 meses e matou milhares de civis.
"Nas conversas, eles assumiram os esforços de coordenação para acelerar o processo de transição política na Síria, incluindo a saída de Bashar al-Assad da administração e o atendimento às exigências legítimas do povo sírio", de acordo com um comunicado do gabinete de Erdogan.
A ligação ocorreu na segunda-feira e informações da mídia turca afirmaram que Erdogan e Obama conversaram por 36 minutos.
"Os dois líderes expressaram suas crescentes preocupações com a piora das condições humanas na Síria devido aos ataques do regime sírio contra o seu próprio povo e a selvageria do regime, mais recentemente visto em Aleppo", afirmou.
Obama e Erdogan também discutiram a necessidade de trabalharem juntos para ajudar os civis a tentarem escapar da violência na Síria.
Há cerca de 44.000 refugiados sírios na Turquia e há preocupações de que a ofensiva do Exército de Assad na cidade de Aleppo, no norte do país, possa fazer com que os números cresçam.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Deixe sua opinião