O escândalo sobre o uso de carne de cavalo em alimentos que deveriam ser preparados com proteína de origem bovina chegou agora à brasileira JBS, o maior produtor de carne do mundo, e à gigante Nestlé. A multinacional suíça acusa o fornecedor alemão H.J. Shypke, subcontratado da JBS Toledo N.V, subsidiária da brasileira, de lhe ter fornecido carne equina em vez de bovina e utilizou o produto na preparação de pratos prontos vendidas na Europa.

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Entre os produtos que a Nestlé retirou das prateleiras espanholas e italianas estão raviolis, tortelinis à base de carne. Na França, está suspensa a venda da lasanha à bolonhesa da marca. "Os níveis encontrados estão acima do limite de 1% da Agência de Segurança Alimentar do Reino Unido usada para indicar provável adulteração ou negligência grosseira", segundo comunicado da Nestlé. "Não há problema de segurança alimentar, mas a erros na etiquetagem de produtos significa que eles não cumprem os padrões altamente elevados que os consumidores esperam de nós."

"Também estamos aumentando o nosso programa de garantia de qualidade já existente, adicionando novos testes de DNA para carne de cavalo antes da produção na Europa", acrescentou a Nestlé, que na semana passada havia afirmado que os produtos com sua marca não haviam sido afetados pelo escândalo, que teve início no Reino Unido e detonou uma onda de testes em outros mercados.

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