O presidente dos Estados Unidos Donald Trump afirmou nesta quinta-feira (5) que ainda confia no administrador da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês), Scott Pruitt, após ele ser questionado por morar num condomínio na Colina do Capitólio ligado a lobistas de combustíveis fósseis.
Membros do governo se mostraram em dúvida sobre se Pruitt permanecerá no cargo, ao mesmo tempo em que a Casa Branca avalia os fatos.
Segundo um relatório publicado pelo advogado da EPA Kevin Minoli, Pruitt estava pagando um valor justo de mercado para o aluguel de um quarto na região. No entanto, reportagens publicadas ontem revelaram que a filha de Minoli ocupou mais um quarto na unidade durante o período em que fez estágio na Casa Branca.
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Pruitt teria pago US$ 1 mil por mês de aluguel, menos de um terço do que o levantamento feito por Minoli indicava para apartamentos de dois quartos.
"Algumas pessoas levantaram questões sobre se o uso do espaço era consistente com os termos do contrato", escreveu Minoli ontem. "Avaliar essas questões exigiria informação factual que nós não temos e o relatório não atende a essas perguntas".
Especulações sobre se Pruitt continuará no cargo têm surgido há uma semana, desde que saiu a notícia de que parte de seu apartamento pertence à mulher de J. Steven Hart, executivo-chefe da lobista Williams & Jensen.
Relatórios federais mostram que a companhia fez lobby na EPA no ano passado.
Com informações da Dow Jones Newswires.
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