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Regime de Díaz-Canel

Escassez de medicamentos em Cuba agrava a situação de pessoas com doenças crônicas

O ditador de Cuba, Miguel Díaz-Canel
O ditador de Cuba, Miguel Díaz-Canel: país em crise (Foto: EFE/ Bienvenido Velasco)

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A crise de medicamentos em Cuba, que vive sob o regime de Miguel Díaz-Canel, tem se agravado nos últimos meses e tem impactado severamente as pessoas que dependem de tratamentos contínuos para doenças crônicas, segundo informações do site independente cubano Martí.

A situação é particularmente crítica para aqueles que convivem com a diabetes e/ou a hipertensão, que não encontram os medicamentos básicos para o controle de suas enfermidades. A escassez de remédios básicos como captopril, indicado para a hipertensão, que já dura meses, deixou as prateleiras das farmácias vazias e forçou pacientes a recorrerem ao mercado informal, onde medicamentos, muitas vezes vencidos, são vendidos a preços exorbitantes.

“A falta desses medicamentos tem levado à venda de produtos vencidos no mercado negro”, disse uma cubana que se identificou como Geiser ao site independente.

A FarmaCuba, empresa estatal responsável por importação e exportação de medicamentos, tem sido alvo de críticas pela incapacidade de resolver a crise. Segundo o Martí, um funcionário da empresa apontou problemas nos depósitos de medicamentos, indicando falhas no sistema de distribuição e armazenamento.

Além disso, a ilha comunista também tem sofrido com a falta de antirretrovirais, o que tem colocado em risco a vida de pacientes com Aids, que se veem obrigados a buscar alternativas menos confiáveis.

A escassez em Cuba atinge cerca de 40% do quadro básico de medicamentos, segundo dados de 2023. Ela está impactando tanto produtos nacionais quanto importados.

A dependência de fontes informais para obtenção de medicamentos essenciais tem colocado em xeque a eficácia do tratamento de doenças e a saúde dos pacientes.

Emergência energética e hídrica

Além dos problemas envolvendo a falta de medicamentos, Cuba também enfrenta uma emergência energética e hídrica, com frequentes apagões e escassez de água potável, exacerbando as dificuldades da população.

Investigações de organizações independentes, como a Cuba Siglo 21, revelam que após décadas de negligência na modernização da infraestrutura energética e hídrica, o país sofre com um déficit significativo neste momento entre oferta e demanda de eletricidade e água.

Outra crise enfrentada na ilha comunista é a de trigo e de combustíveis, o que tem gerado ainda mais problemas para a população, que está sofrendo com a redução na produção de pães e na frota de ônibus do transporte público.

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