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Perseguição religiosa: a China está entre os 20 países com maior repressão contra cristãos no mundo| Foto: Gaston Laborde/Pixabay

Duas famílias da província de Zhejiang, na região central da China, são investigadas após os filhos informarem que são cristãos, em um formulário escolar.

De acordo com a ONG internacional Portas Abertas, que ajuda cristãos perseguidos pelo mundo, eles foram obrigados a preencher o documento e, com o conhecimento da direção institucional, os pais foram convocados para confirmar a informação e assinar uma declaração afirmando que não iriam ensinar sua religião em casa.

Uma das consequências de não assinarem o novo documento seria a expulsão dos alunos da escola pública.

Ainda segundo a ONG, a região onde o caso aconteceu é conhecida pelo aplicar testes para avaliar a aprovação da população sobre determinados assuntos com o objetivo de criar novas leis em todo o país.

Em abril deste ano, a organização compartilhou outro caso semelhante, no qual uma escola primária da cidade de Wenzhou enviou recados para famílias cristãs solicitando que eles não ensinassem princípios religiosos aos filhos. À época dos fatos, uma professora confirmou à ONG China Aid a situação.

Na declaração, os pais afirmam que “não professarão religião alguma, nem participarão de atividades religiosas ou disseminarão religião em lugar algum”.

Ainda, as famílias prometem seguir a disciplina do Partido Comunista da China e não se reunir em "cultos religiosos ilegais". Wenzhou é uma das cidades chinesas com o maior números de cristãos no país.

Em 2017, igrejas e acampamentos cristãos foram proibidos pelo ditador chinês Xi Jinping, que busca criar uma sociedade totalmente baseada nos valores do Partido Comunista da China. O país ocupa a 16ª colocação entre os países com mais perseguição ao cristianismo no mundo.

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