O Parlamento da Eslovênia aprovou nesta terça-feira (4) que o país reconheça o Estado palestino, último passo para que a medida seja adotada pelo governo de Liubliana.
Segundo informações da agência Reuters, foram 52 votos favoráveis e nenhum contrário, já que a oposição deixou o plenário, revoltada com a rejeição de um pedido para que fosse realizado um referendo popular sobre a questão.
“O reconhecimento de hoje da Palestina como um Estado soberano e independente envia esperança ao povo palestino na Cisjordânia e em Gaza”, afirmou o primeiro-ministro da Eslovênia, Robert Golob, no X.
O conservador Partido Democrático Esloveno, maior legenda da oposição, havia dito que o reconhecimento do Estado palestino seria um “prêmio” ao grupo terrorista Hamas.
Na semana passada, a Irlanda, a Noruega e a Espanha reconheceram formalmente a Palestina como um Estado independente. Em resposta, Israel convocou os seus embaixadores nos três países, além de repreender os representantes deles em Tel Aviv.
Israel também proibiu o consulado da Espanha em Jerusalém de prestar serviços aos palestinos da Cisjordânia, em resposta ao reconhecimento do Estado palestino e a uma declaração da segunda vice-premiê da Espanha, Yolanda Díaz, que citou o lema “Palestina será livre do rio ao mar”, associado ao Hamas, que usa a expressão para pregar o fim de Israel.
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