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Espanha diz que garantirá proteção diplomática a seus cidadãos presos por Maduro
A ministra da Educação, Formação Profissional e Esportes, Pilar Alegría (à esquerda), e o ministro da Presidência, Justiça e Relações com as Cortes, Félix Bolaños, durante a coletiva de imprensa após o Conselho de Ministros, nesta terça-feira em Madri| Foto: EFE/ Javier Lizón

O Governo da Espanha comprometeu-se nesta terça-feira (17) a garantir a proteção diplomática dos dois espanhóis que estão detidos na Venezuela, identificados como José María Basoa e Andrés Martínez Adasme. Ambos foram acusados pelo regime do ditador Nicolás Maduro de planejar “ataques terroristas” e de buscar “desestabilizar o país”.

Em uma coletiva de imprensa realizada após o Conselho de Ministros da Espanha, A ministra da Educação, Formação Profissional e Esportes, Pilar Alegría, reafirmou o compromisso do governo espanhol, atualmente sob o comando do socialista Pedro Sánchez, em exercer a proteção que a situação exige.

"Solicitamos por nota verbal conhecer e poder ver a identidade dessas pessoas, poder vê-las evidentemente, que se nos informe sobre quais são os cargos e, sobretudo, vamos exercer a proteção diplomática e consular que sempre fazemos em relação a qualquer pessoa espanhola que esteja detida em qualquer país”, declarou Alegría. Ela enfatizou que a Embaixada da Espanha em Caracas está em contato constante com a chancelaria venezuelana para obter informações oficiais sobre as acusações e garantir o bem-estar dos detidos.

Alegría também destacou que o governo espanhol está em comunicação com os familiares dos dois espanhóis, fornecendo atualizações regulares sobre o status da situação. “Estamos verificando toda a informação e repassando-a aos familiares dessas pessoas”, afirmou, ressaltando o esforço contínuo para obter esclarecimentos sobre os cargos e a condição dos detidos.

A postura do governo espanhol é uma resposta direta às declarações do ditador venezuelano Nicolás Maduro, que classificou Basoa e Martínez Adasme como "terroristas" e agentes encobertos do Centro Nacional de Inteligência (CNI) espanhol. Maduro, em uma ironia para descrever a situação, afirmou que os dois seriam parte de uma nova forma de "turismo explosivo". Tais alegações foram prontamente desmentidas por Madri.

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