Os espanhóis depositaram flores e fizeram silêncio nesta sexta-feira, marcando o sétimo ano dos atentados com bombas que mataram 191 pessoas no sistema de transportes de Madri, o pior ataque islâmico já cometido na Europa.
Na praça central da Porta do Sol, políticos vestidos de negro colocaram uma coroa em uma placa de pedra erguida em memória dos mortos e das quase 2 mil pessoas feridas em 11 de março de 2004.
Nas proximidades da cidade, um monumento de granito foi inaugurado na estação de trem de El Pozo, um dos quatro locais onde um total de 10 mochilas carregadas com explosivos e metralhadoras detonaram dentro dos trens.
Na movimentada estação de Atocha, a líder da associação de vítimas do 11 de março, Pilar Manjon, declarou que ainda é difícil para ela falar no passado de seu filho Daniel, que tinha 20 anos quando morreu no ataque. "Sem embargo, outra vez é 11 de março. Sete anos se passaram e parece que a vida é somente um constante fluxo. Mas isso não é certo", disse.
Em 2007, um tribunal sentenciou 21 dos 28 acusados que foram julgados pelo atentado. A maioria deles era formada por marroquinos. Eles foram considerados culpados de acusações que iam do porte de armas ao assassinato em massa. Três dos 21 foram absolvidos posteriormente, quando apelaram à Audiência Nacional. O veredicto inicial assegurava que a célula atuou em nome da guerra santa islâmica. As informações são da Associated Press.
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